Especialista indica palmilhas à todos tipos de pés e pisadas

Detalhes importantes para caminhar, correr e viver melhor

Glauber Paulo Muchailh de Almeida, fisioterapeuta e diretor da Clínica Movimento Fisioterapia e Estética, em Santo Antônio da Platina, se especializou em palmilhas, para “consertar” pés e pisadas no Norte Pioneiro.
“Quase todo mundo tem problemas no jeito de pisar e a forma de solucionar isso é barata e rápida”, informa.

O tratamento e as palmilhas ficam em torno de 150 a 400 reais, ou seja, efetivamente muito pouco pelos benefícios proporcionados.

Indicações para o uso de palmilhas:
1)Coluna: dores musculares e má postura; 2)Pernas: dores nos joelhos, canelite, joelho valgo e varo;3)Pés:metatarsalgia, esporão de calcâneo, fascite plantar, tendinite, pé plano, cavo, pronado e supinado e 4)Quadril: dores e rotação de quadril.

Cada pessoa anda de uma maneira diferente e, portanto, possui um tipo de pisada,explica Glauber. É importante identificar qual o tipo de pisada para escolher o modelo adequado de calçado, principalmente o tênis para quem pratica corrida, e evitar problemas como lesões nos tornozelos, nos joelhos e nas colunas e posturas incorretas e/ou desalinhadas.

 

Existem três tipos principais e diferentes de pisadas: a pisada pronada, a pisada neutra e a pisada supinada, e é justamente sobre elas e suas diferenças que são descritas abaixo.

A pisada pronada

A pisada pronada acontece quando a parte de fora do calcanhar toca o chão e o pé gira demais para dentro. Esta pisada é iniciada com o lado esquerdo do calcanhar e finalizada com as áreas localizadas perto ao dedão. Além de girar para a parte de dentro, a pisada pronada também pode ser caracterizada por uma rotação em direção à parte interna, que é seguida pelo giro excessivo para a parte de dentro e encerrada com uma passada próxima às pontas dos dedos.

Estima-se que 50% das pessoas em todo o mundo tenham a passada pronada, que é mais comum em mulheres. O tênis ideal para quem pisa desse jeito é um modelo que ofereça controle de estabilidade e amortecimento.

O modo de pisar pronado pode criar problemas em relação ao alinhamento das pernas. Se a pisada causar dificuldades e houver a necessidade de adaptá-la, podem ser usados calçados de apoio moderado ou máximo, que mudam a pisada para a neutra, ou sapatos de controle de movimentos nos níveis moderado e máximo que controlam o jeito como o pé se movimenta.

A pisada neutra

Entre a pronada e a supinada, encontra-se a pisada neutra, que é considerada a ideal. A diferença dela para a pronada é que a rotação em direção ao interior do pé é ligeira, e não excessiva. Ela também começa com a parte de fora do calcanhar e é seguida de uma rotação leve para a parte de dentro do pé. Sua passada é impulsionada por meio da parte da frente do pé.

Depois que do giro ligeiro para o interior do pé, a passada é finalizada na parte central da planta do pé. Acredita-se que 45% das pessoas tenham este tipo de pisada, que exige somente o uso de um tênis de amortecimento leve ou de sapatos de apoio leve ou neutros. Quem pisa desta maneira pode considerar-se um sortudo porque a pisada neutra é a que oferece menos riscos de sofrer lesões durante a caminhada ou corrida.

A pisada supinada

Ao contrário da neutra e da pronada, a pisada supinada não realiza uma rotação para a parte interna do pé. Este tipo de pisada também não gira para o lado de fora e começa com a parte de fora do calcanhar e continua até o fim na área externa do pé.

Uma pisada supinada é impulsionada pela parte externa do pé, principalmente pela região do dedo mínimo. Ela começa com o calcanhar, no meio da pisada o pé continua em contato com o solo pelo lado externo e a finaliza na altura do dedo mínimo. A transição do calcanhar para os dedos acontece de modo rápido.

A estimativa é que somente 5% da população seja dona de uma pisada supinada, que é vista principalmente em pessoas que possuem o pé cavo. Esse grupo de pessoas necessita de sapatos com flexibilidade, apoio mínimo a moderado, amortecimento reforçado e controle de estabilidade. Seus pés costumam ser mais rígidos e a passada supinada bloqueia a absorção de forças da terra por parte do pé.

 

Baropodometria: por que fazer?

A baropodometria capta a pressão e distribuição do peso corporal.Também conhecido como teste da pisada, a baropodometria é um exame que capta através de milhares de sensores a pressão e distribuição do peso corporal.

O exame é feito numa plataforma, de forma estática e dinâmica, que permite avaliar o tipo de pé do paciente, a distribuição de carga corporal, o centro gravitacional postural, angulações e rotações dos joelhos, quadril e coluna vertebral, se a pisada é pronada, neutra ou supinada, os pontos de pressão dos pés, além de mesurar a oscilação do corpo estático.

Entre seus objetivos da Baropodometria, estão:

·        Identificar o tipo de pisada para criação das palmilhas postural e esportiva;

·        Descobrir o tipo de pisada;

·        Analisar a postura através de imagens captadas;

·        Identificar calosidades e pontos de dor;

·        Detectar áreas de risco no pé diabético;

·        Avaliar a biomecânica da pisada e da marcha.

Por que fazer o exame?

Os pés representam a principal fonte de sustentação do nosso corpo, são eles que recebem a maior carga ao tocar o chão ao longo do dia. Dores nas pernas, joelhos e até mesmo na coluna poderiam ser evitadas ou solucionadas, uma vez que, o paciente distribuísse de forma correta o peso e impacto do corpo enquanto caminha ou corre.

Como fazer?

O teste da pisada é feito através de um equipamento chamado baropodômetro, onde, o uso de sensores identifica de que forma são distribuídos os pontos de pressão na sola dos pés. Com a baropodometria é possível descobrir o que acontece com a base de sustentação de cada pessoa ao longo do dia. Caso seja detectado algum tipo de problema, o profissional consegue solucionar de diferentes formas. De acordo a necessidade encontrada pode ser indicada a realização de fisioterapia, ou o tratamento ocorre de forma mais simples, com o uso de uma palmilha feita sob medida para o paciente.

O Baropodômetro, é um equipamento modular desenvolvido para o estudo das pressões plantares estáticas e dinâmicas, com a mais alta concepção de tecnologia, que consiste de uma passarela barossensível com sensores, em uma plataforma de aproximadamente três metros, conectada a um computador que recria imagens coloridas e dados estatísticos com um alto valor diagnóstico

É único em seu gênero, pois permite a avaliação do ciclo completo da marcha (mínimo duas pisadas) por sua configuração modular.

É um sistema de apoio para os experts, já que permite apreciar as cargas dos pés em diferentes modalidades, proporciona uma análise biomecânica e estrutural das possíveis anomalias na marcha e na postura. Os relatórios das análises obtidos pelo sistema trazem informações que complementam as observações do especialista para avaliação periódica, de diagnóstico, pre-post cirúrgica, terapêutica e / ou reabilitatória.

Com a baropodometria, pode-se obter também informações sobre como é o nosso equilíbrio postural, se possuímos alguma compensação ao andar, identificar possíveis áreas de hiper^-pressão nos pés que causam dores, calosidades, fraturas por estresse e até mesmo como a passada influencia as regiões dos quadris, joelho e coluna.

Tudo isso é possível ser diagnosticado através do podômetro, um aparelho portátil formado por uma placa de várias dimensões e sensores capazes de representar o ciclo de uma marcha, o número de passos dado por uma pessoa ao caminhar e a pressão exercida nos pés quando parado.

A partir disso, o exame é realizado com o auxilio de um profissional experiente neste tipo de avaliação. Primeiramente, o paciente é analisado parado em cima do podômetro, para verificar se os pontos de pressão no pé causam alguma alteração no equilíbrio postural que afete a musculatura e identificar o tipo de pé que a pessoa tem, podendo ser chato (a planta do pé é reta) ou cavo (a planta do pé tem o formato de um arco).

 

Após isso é feita a avaliação em movimento. O paciente começa a caminhar e o podômetro relata qual parte do pé toca o chão com maior pressão.

Dessa forma, é possível determinar o tipo de pisada que a pessoa tem, podendo ser neutra, supinada ou pronada, além de verificar se essa pressão afeta positiva ou negativamente as outras regiões do corpo como os quadris, os joelhos e a coluna. O teste leva em torno de 40 minutos para ser concluído.

“Com o teste, conseguimos avaliar se existe alguma anormalidade na pisada e que possa ser corrigida com palmilha, um tênis mais adequado ou com fisioterapia em casos mais graves”, detalha Glauber (foto abaixo, com um garoto paciente ).

Clínica Movimento Fisioterapia e Estética.
Endereço: R. Nossa Senhora Aparecida, 47, Santo Antônio da Platina. Telefone: (43) 3534-1740.

WhatsApp : (43) 99970-9551.

 

 

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