Programa de resistência às drogas já formou 1,6 milhão de alunos

PROERD segue sendo implantado nas escolas 

Oferecer para crianças e adolescentes lições que ajudam na tomada de decisões, tornando-as mais seguras e responsáveis. Esta é a principal ideia do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD), que completou 19 anos em maio. Neste período, cerca de 1,6 milhão de estudantes de escolas públicas e particulares, em 202 municípios paranaenses, passaram pela formação. A previsão é que, neste ano, o PROERD atinja a marca de 1,7 milhão de alunos atendidos.

Adaptado do programa norte-americano Drug Abuse Resistance Education (DARE), começou como projeto-piloto em sete escolas de Matinhos, no Litoral do Estado. O sistema é desenvolvido por profissionais de educação e de segurança pública e conta com dez lições educativas, passadas em salas de aula por policiais militares selecionados e formados em curso específico para aplicação. Ele é direcionado a alunos das séries iniciais, quintos e sétimos anos do ensino fundamental.

“A ideia é desmitificar não apenas a questão das drogas, mas apresentar às crianças modelos para a tomada de decisões, para que elas consigam resolver conflitos cotidianos e aprendam a resistir a pressões de grupos”, afirma a tenente Evelyn Garcia de Souza Barros, do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária.

DIA A DIA – As lições do PROERD são ajustadas para cada faixa etária e incluem diferentes atividades, voltadas para os problemas que os jovens precisam enfrentar tanto na escola, como no dia a dia de um modo geral. Entre as lições abordadas pelos instrutores, estão informações sobre drogas lícitas e ilícitas, resolução de conflitos por meio da comunicação não verbal e escuta ativa, bullying, como ajudar os colegas e como obter ajuda de outras pessoas.

Ao final das instruções, os alunos participam da formatura, onde prestam um compromisso solene perante a sociedade de se manterem longe das drogas e violência, explica a tenente Evelyn. “O projeto estimula os estudantes a resolverem os principais problemas de sua faixa etária, formando cidadãos seguros e responsáveis, que têm uma resposta para enfrentar as mazelas a que possam estar expostos”, diz. “Eles estão capacitados não só a resistir, mas também a procurar ajuda adequada, principalmente quando ocorrem consequências indesejadas de suas decisões”, completa.

 

 

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