Sem-terra invadem área pública de Ribeirão do Pinhal

As barracas do acampamento estão aumentando e os trabalhadores rurais se organizam como grupo efetivamente unido

 

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Um grupo chamado Movimento União de Agricultura Familiar (MUAF) liderado por Pedro Xavier Dias, invadiu há cerca de dez dias uma área da prefeitura de Ribeirão do Pinhal, no Norte Pioneiro. O prefeito Wagner Martins (PSD) informou que entrará na Justiça com pedido de reintegração de posse nesta semana, possivelmente nesta terça-feira, dia primeiro.

De acordo com ele e o vice-prefeito, Cássio Badaró da Silveira Pinto (MDB) , são aproximadamente dois alqueires a serem destinados para alguma empresa que intencione se instalar. As últimas tratativas foram com investidores de um laticínio.

O local do acampamento, às margens da PR-439 no trevo com a PR-436 (sentido Abatiá) fica a aproximadamente 20 quilômetros de Santo Antônio da Platina.

Não há energia elétrica e à noite aproveitam a luz da  Integrada Cooperativa Agroindustrial, localizada na frente de onde estão instalando as precárias barracas feitas com bambu e lonas. Alguns integrantes residem em cidades próximas e trabalham com pedreiros, serventes e mesmo na zona rural como lavradores.

De acordo com Pedrinho, com vasta experiência  como sem-terra, estão sendo feitas “casinhas”, buracos em estruturadas tapadas que servem como sanitários. São entre 30 a 40 famílias e 150 a 180 pessoas incluindo crianças e adolescentes.

Não tem plantação, “ a gente iria fazer estufas de verduras, mas estão chegando muitos companheiros, vamos ver…Estamos procurando fazendeiros da região para negociar uma área para assentar esse povo, como a dona da vizinha Fazenda Santa Maria (filha do falecido ex-deputado federal Santinho Furtado) que pode ceder uma parte da propriedade dela para nós”, disse.

Ao saber da possível reintegração que poderá ser realizada pela Polícia Militar, o sem-terra respondeu: “ Se acontecer, vamos ficar na beira da pista(rodovia PR-439), e eles não poderão nos tirar”.

O Norte Pioneiro já registrou diversas indisposições também por terras devolutas, as transferidas ao domínio do Estado e que não foram mudadas por título legítimo de origem pública ao domínio privado e também por fazendeiros que “abandonavam” as propriedades sem lavoura ou criação, o que atraía os movimentos campesinos, normalmente baseados na ideologia socialista.

A PM procura evitar confrontos desse tipo, mas, se for o caso age para ao menos reduzir conflitos.

O major Robson Falk Vieira, subcomandante do 2º Batalhão da Polícia Militar de Jacarezinho, confirmou ao npdiario nesta segunda-feira não ter recebido ainda nenhuma determinação judicial sobre o caso.

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