Urologista explica detalhes do exame de próstata

Novembro Azul é oportunidade para conhecimento 

O médico Luiz Henrique Bastos Mendes (foto), de 44 anos, na esteira do Novembro Azul, alerta que o câncer de próstata raramente causa sintomas em estágio inicial, “e é nesta fase que precisamos diagnosticar e tratar para atingirmos o objetivo do controle e mesmo da cura do câncer que ocorre em até 90% dos casos localizados.Não esperar o surgimento dos sintomas é o ponto chave para conseguir tal feito.O surgimento de sintomas podem sugerir doença localmente avançada ou metastática,ou seja, o tumor metastático é aquele que se espalhou a partir do lugar onde se iniciou para outro local do corpo”.
Os exames de toque retal e o PSA – marcador dosado no sangue que ajuda a avaliar se há alguma alteração na próstata – são as principais maneiras de se rastrear o câncer de próstata.
“A recomendação é que os homens comecem a frequentar o urologista no máximo a partir dos 50 anos”, lembra.O tratamento cirúrgico para o Câncer de Próstata consiste na retirada total do órgão. Existem três formas para a realização da prostatectomia: cirurgia convencional aberta, ou por laparoscopia, ou com o uso de um robô (método mais avançado).

A recomendação é que os homens comecem a frequentar o urologista no máximo a partir dos 50 anos”

A doença mais comum da próstata não é o câncer e sim a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) atinge cerca de 80% dos homens com mais de 50 anos (aproximadamente 14 milhões de brasileiros) e é responsável pela perda da qualidade de vida em homens acima dos 60 anos. Apesar de ser uma doença benigna, a HBP pode causar transtornos no padrão miccional, com sintomas como jato urinário fraco, ardência para urinar, esvaziamento vesical incompleto, sangue na urina, incontinência urinária e até mesmo retenção urinária.

Atualmente, é possível tratar a doença de forma minimamente invasiva, utilizando terapia com laser verde para diminuir o tamanho da próstata.

“Mesmo com muito avanço tecnológico nos últimos anos para o diagnóstico, a simples associação do Toque Retal e o PSA torna possível o diagnóstico precoce dessa neoplasia maligna que é a mais comum em homens com mais de 50 anos de idade”, afirma dr.Luis Henrique.

                                               

O maior risco é para aqueles com história familiar e da raça negra. Cerca de 1 em cada 5 homens terá câncer de próstata, a glândula responsável pela produção de 90% do liquido ejaculado masculino, localizada logo abaixo da bexiga.Diante de uma suspeita da doença, uma Biópsia de Próstata guiada por Ultrassonografia pode ser realizada para a confirmação além de verificar a agressividade (grau) do tumor. Esse exame é realizado através de sedação anestésica para excelente conforto do homem.

Recentemente, detalha o membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia, são utilizados exames de imagem para avaliar a extensão da doença através de novos marcadores tumorais (PSMA) substância que adere ao tumor e revela através do exame de imagem (Tomografia ou Ressonância Magnética) a presença do câncer em qualquer parte do corpo humano, os chamados “Pet Scans”.Quanto às opções terapêuticas existem a Cirurgia através da técnica convencional, Videolaparoscópica com ou sem o auxilio de robô, a Radioterapia Conformacional (3D) e os novos agentes Quimioterápicos, todos de elevado nível de conhecimento médico aplicado, que objetivam a cura ou mesmo a melhora da sobrevida dos doentes.

A conscientização da gravidade da doença, da simplicidade, rapidez e baixo custo no diagnóstico precoce deve prevalecer frente ao mero preconceito cultural para que possamos utilizar, e não desperdiçar, todo o avanço médico disponível para o controle e até mesmo a cura dessa doença.

O Novembro Azul traz este alerta: o simples exame do Toque Retal aliado ao PSA pode ser o caminho da cura para o Câncer de Próstata.

O médico atende no Centro de Urologia Urocenter (foto) inaugurado em 2009 em Santo Antônio da Platina, atendendo todo o Norte Pioneiro e sul de São Paulo.

O profissional fez cursos no Hospital Edouard Herriot, em Lyon e no Institut Mutualiste Montsouris,em Paris, na França.Especializado em doenças dos rins e vias urinárias, o médico faz diversos procedimentos, como a vasectomia e reversão de vasectomia,ultra-sonografia Color Dopler em três dimensões gênito urinária,cirurgia geral e de parede abdominal,tratamento de doenças sexualmente transmissíveis,infertilidade conjugal,litotripsia extra-corpórea, vídeo laparoscopia, oncologia e onco-cirugia urológica, cirurgia plástica gênito-úrinária, entre outros.

Dr. Luiz Henrique Bastos Mendes Urologista atende em Santo Antônio da Platina, Avenida Frei Guilherme Maria, 243.O moderno e funcional imóvel de 300 metros quadrados está localizado na avenida Frei Guilherme,243, com os telefones (043) 3534-4343 e 99909-5319.
E-mail: [email protected] e o site é www.urocentrosap.com.br

                               

Até o final deste ano, o câncer de próstata – segundo tipo mais comum entre os homens – deve atingir 68 mil brasileiros, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Já a Hiperplasia Benigna da próstata (HBP) – doença mais comum do órgão que não tem relação com o câncer – pode atingir cerca de 2 milhões de homens anualmente no Brasil, de acordo com informações do Hospital Israelita A. Einstein. Nesse sentido, a campanha do Novembro Azul alerta a sociedade sobre a importância da prevenção e do tratamento das doenças masculinas.
Muitos homens não vão ao urologista por preconceito. Segundo um levantamento, 48% dos entrevistados alegaram não ir ao médico por machismo, pois 21% deles acham que o exame “não é coisa de homem”. Dentro do grupo de risco (homens acima de 60 anos), 38% não consideram relevante fazer o exame preventivo. Já entre os homens de 50 a 59 anos, 35% nunca fizeram o exame de toque retal.

“Como o câncer de próstata não apresenta nenhum sintoma característico, muitos pacientes descobrem que têm a doença quando o tumor já está em estágio avançado. É importante que o homem se informe sobre os benefícios do exame para que não deixe o preconceito ou o medo prejudicar a prevenção e o diagnóstico do câncer”, explica.

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