Econorte pede pedágio de R$ 16,70 na praça de Cambará

Para automóveis

Continua a polêmica, a Econorte pediu à Justiça Federal para cobrar pedágio na BR-369 de R$ 16,70 para automóveis na praça de Cambará, que, atualmente, está desativada. Em novembro do ano passado chegou a abrir, mas logo fechou: https://npdiario.com.br/cidades/triunfo-econorte-reabre-praca-de-pedagio-em-cambara/

O pedido foi apresentado às 15 horas nesta quarta-feira (27) em uma ação civil pública que tramita na 1ª Vara Federal de Curitiba.

Foi nesta ação que a Justiça concedeu liminar, em novembro de 2018, para liberar as cancelas da praça de pedágio da concessionária Econorte em Jacarezinho, e a reduzir as tarifas, em 26,75%, nas praças de Jataizinho e Sertaneja.

Uma audiência de conciliação, realizada na terça-feira (26), deu prazo até as 15h de quarta para a concessionária apresentar os valores que pretendia cobrar na praça de pedágio, que fica em Cambará, mas que também é conhecida como praça de Andirá, pela proximidade com a região central dessa cidade.

A empresa, no entanto, não informa na petição a partir de quando pretende iniciar a cobrança no local.

No pedido, a Econorte apresentou outros dois possíveis valores de tarifa para a praça, caso o valor de R$ 16,70 seja negado.Uma nova audiência de conciliação, marcada para as 14h desta quinta-feira (28) deveria avaliar as propostas da Econorte.Procurada, a Econorte não quis se manifestar.

Revisão – A concessionária também pediu que as tarifas para automóveis nas praças de Jataizinho e Sertaneja sejam reajustadas para R$ 18,10 e R$ 15,50, respectivamente. Em Jataizinho, a tarifa cobrada atualmente é de R$ 16,10 e, em Sertaneja, é de R$ 13,80.

Esse pedido de reajuste foi apresentado à Justiça no mesmo processo, pouco antes das 15h desta quarta. No documento, a Econorte pede a revisão do percentual de redução nas praças de Jataizinho e Sertaneja.

Os advogados da concessionária argumentam que o percentual definido na liminar, de 26,75%, foi calculado erroneamente, já que gerou uma redução superior aos dos degraus tarifários questionados. O valor correto, segundo a defesa, é de R$ 21,1%, sobre o qual os advogados ainda pedem o acréscimo do índice IPCA, de 4,5%, conforme prevê o contrato.Como no caso de Cambará, a empresa apresentou outras duas opções de valores para serem avaliados na audiência de conciliação, caso os valores principais sejam rejeitados.

Atendimentos na BR-153 e na PR-090
A Econorte também apresentou, nesta quarta, uma proposta para o atendimento dos serviços operacionais nos segmentos da BR-153, entre Jacarezinho e Santo Antônio da Platina, e PR-090, do entroncamento da BR-369, em Jataizinho, até o trevo de Assaí.

Segundo a empresa, os atendimentos médicos e mecânicos deixaram de ser prestados nesses trechos devido à decisão da 1ª Vara Federal de Curitiba que determinou o encerramento da cobrança de pedágio na praça de Jacarezinho e a redução das tarifas nas outras duas praças.

À época da decisão, a Econorte afirmou, em nota, que, como a Justiça Federal anulou os aditivos, esses dois trechos deixavam de ser atendidos. A concessionária informou que realizava mais de 1,6 mil atendimentos por ano nestes locais.

Além da operação nas rodovias, os serviços de manutenção e obras na BR-153 e PR-090 também foram suspensos.Na proposta, a concessionária diz que os serviços de atendimento médico vão custar cerca de R$ 147 mil mensais e os serviços de atendimento mecânico cerca de R$ 90 mil por mês. No caso de inclusão de serviços de atendimento de incidentes deve ser considerado o valor de R$ 72 mil mensais(Colaboração: G1).

 

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