Governo combate violência infantil; veja vídeos

Inclusive o abuso sexual

A Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social do Paraná lançou neste mês de maio a campanha Não engula o choro, com o objetivo de combater a violência contra crianças e adolescentes, inclusive o abuso sexual. Duas animações, que  estão sendo projetadas antes de todas as sessões nos cinemas do estado e também circulam em grupos WhatsApp, mostram a importância do choro, como principal forma de as crianças comunicarem que algo está errado, e o papel dos adultos ao validar seus sentimentos e acolhê-las.

Fernanda Richa, secretária estadual da Família, destaca que o silêncio é um dos principais dificultadores no combate à violência contra a criança e o costume de pedir para as elas “engolirem o choro” só agrava essa situação. “É imprescindível sensibilizar família, professores e todos os agentes da rede de proteção. Somente dessa forma tornaremos visíveis essas situações que comprometem o desenvolvimento de meninos e meninas. Esses filmes mostram para a criança que ela pode contar com uma pessoa de confiança para ajudá-la, em caso de violência ou em que algo está errado”, afirma.

Há sinais perceptíveis principalmente por quem convive com a criança ou a vê com frequência, na escola, na igreja ou em outro lugar de convívio social”

A campanha tem a parceria das secretarias estaduais da Saúde, da Educação e da Segurança Pública, que registra e encaminha denúncias de violações de direitos, pelo telefone 181, no Paraná. Dados desse disque-denúncia informam que, de 2016 para 2017, o número de denúncias de violência contra crianças e adolescentes aumentou 37,6%. Dos 1166 casos registrados, 31,52% está relacionado ao abuso sexual e 30,41% à violência física.
Além do choro, outros sinais podem indicar que a criança ou adolescente vem sofrendo algum tipo de violência, como irritabilidade constante (sem causa aparente), olhar indiferente, apatia, distúrbios do sono, dificuldade de socialização e tendência ao isolamento, manifestações precoces de sexualidade, desconfiança extrema, autoflagelação, baixa autoestima, insegurança, extrema agressividade ou passividade, entre outros.

“São sinais perceptíveis principalmente por quem convive com a criança ou a vê com frequência, na escola, na igreja ou em outro lugar de convívio social”, destacou Alann Bento, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança do Adolescente (Cedca).

Confira abaixo uma das animações da campanha, veiculada nos cinemas e amplamente compartilhada nas redes sociais e na Imprensa

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