Cooperativa estuda abrir unidade em Santo Antônio

Adquiriu área às margens da BR-153

A CAPAL (Cooperativa Agroindustrial) , sediada em Arapoti, nos Campos Gerais, estuda instalar uma unidade em Santo Antônio da Platina, mas ainda não divulgou prazos e nem investimentos.  Ela está entre as maiores empresas do Paraná, conforme divulgou o Grupo Amanhã no ranking das 100 Maiores do Estado. O índice, que tem o apoio técnico da PwC Brasil, é o principal da Região Sul e apresentou um salto na colocação da cooperativa sediada em Arapoti.

Em 2018, ano da análise, a CAPAL ficou em 38º lugar, subindo oito posições comparado a 2017. O ranking tem como base o Valor Ponderado de Grandeza (VPG), índice que calcula a soma de patrimônio (com peso de 50%), receita líquida (40%) e resultado líquido do exercício (10%).O VPG da cooperativa em 2018 foi de R$ 765,9 milhões, um aumento de 115% sobre o ano anterior. A receita da CAPAL naquele ano foi de R$ 1,4 bilhão.

Além da posição no ranking estadual, a cooperativa alcançou a 96ª colocação entre as 500 Maiores do Sul, um salto de 14 posições sobre o índice de 2017. Essa é 29ª edição do principal levantamento das organizações da região.

“Essa subida no ranking coroa todo um trabalho que realizamos, da terra ao consumidor final. Estamos no caminho certo e temos certeza que preparados para produzir mais e melhor”, destaca o presidente-executivo da CAPAL, Adilson Fuga.

Representantes da CAPAL estiveram presentes recentemente na 12ª edição da Feira Internacional de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Ficafé), em Jacarezinho. A cooperativa esteve com um estande no evento para apresentação das marcas próprias do grão, Robusto e Jucafé.

Os visitantes da feira puderam degustar e conhecer ainda mais as marcas, o que destacou a cooperativa como responsável por todo o processo do grão -plantio, beneficiamento e comercialização.Atualmente, são mais de 250 cafeicultores cooperados nos Estados do Paraná e de São Paulo, com área plantada de 5.040 hectares.

Em julho deste ano, a CAPAL assumiu o controle das cafeeiras São Carlos e Benetti Coffee, com matriz no município de Pinhalão. A produção média dessas unidades é de 150 mil sacas por ano, mas a expectativa é chegar a 250 mil.As cafeeiras fazem a torrefação de 432 mil quilos do grão por ano. A expectativa da CAPAL é, em um primeiro momento, saltar para 800 mil quilos/ano e, depois, 1,8 milhão de quilos.

Na safra 2018/2019, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), o Estado produziu 57 mil toneladas de café em 37,6 mil hectares, com o Norte Pioneiro sendo o principal expoente.


Erik Bosch, presidente do Conselho de Administração

A cooperativa comprou, em Santo Antônio da Platina, uma área de 30.600m² às margens da rodovia BR-153. Segundo Fuga: “Essa expansão foi planejada há alguns anos e está sendo cumprida pela administração da cooperativa, atendendo assim aos anseios dos associados. Por essa razão, decidimos abrir uma loja em Santo Antônio da Platina, que era uma promessa antiga aos produtores da região”.

A Capal atua na agricultura, pecuária de leite e suinocultura. Abrangendo uma grande área entre Paraná e São Paulo, atende a mais de 2 mil associados. Para atender a demanda de seu público, mantém o posto de combustíveis e a fábrica de ração, em Arapoti.

Na assistência técnica, nas lojas agropecuárias e nos setores operacional e administrativo, o atendimento e os serviços de qualidade estão alinhados com a visão e valores da instituição, tudo para garantir que os princípios cooperativistas sejam praticados e levados adiante.

Ela oferece os seguintes serviços: recebimento, armazenagem e comercialização de cereais e café; fábrica de ração; comercialização de sementes e insumos; pecuária leiteira; suinocultura; cafeicultura; lojas agropecuárias; posto de combustíveis, ração Pet e TRR, que diz respeito à venda e entrega de diesel nas propriedades rurais.

Foi fundada em setembro de 1960, por 21 sócios, todos de nacionalidade holandesa. Já em 1966, o número de associados aumentou para 55, sendo que cinco deles eram brasileiros. Em 1973 aconteceu a maior integração, pois a partir desse ano, dois associados brasileiros foram eleitos para compor a diretoria da cooperativa. Sendo assim adotado nas reuniões o idioma português, pois até então era usado o holandês.

 

 

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