Chuva causa calamidade em Cambará

 

Há centenas de desabrigados

O prefeito de Cambará, Haggi Neto, determinou situação de calamidade pública no município.A secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, esteve na cidade visando ajudar na situação. 

A chuva atingiu todo o Norte Pioneiro, incluindo principalmente Santa Mariana e Bandeirantes, mas é em Cambará que a situação é mais emergencial.

A água invadiu várias casas e estabelecimento comerciais.
Um homem, que voltava do trabalho com a mãe, foi surpreendido pela água que tomou conta da PR-431. A pista estava parcialmente tomada pela enxurrada quando o comerciante tentou passar, porém o Golf ficou, as águas subiram rapidamente e, sem tempo para saírem, as duas pessoas foram arrastadas junto com o veículo até cair num buraco.Os dois acabaram sendo socorridos pelo corpo de bombeiros.
A rodovia ficou interditada e só liberada por volta das cinco horas.

Celi Ângela da Silva  (foto) , 59 anos, perdeu a vida ao ver sua casa submergindo com a força das águas. Ela estava sozinha na residência localizada próximo a sistema de captação de água da Sanepar.
Vias da zona urbana estão cobertas de barro, o lixo e galhos foram arrastados com a força da correnteza.
A Escola Municipal Maria Alice serve de alojamento para os desabrigados.
Em diversos pontos há alagamento.

A situação se agravou no centro, Jardim Santo Antônio e Vila Santana.
De acordo com o Instituto Meteorológico Simepar, o tempo deve se firmar nesta terça-feira, dia primeiro.

A Sanepar informa que a cidade de Cambará está com o abastecimento comprometido nesta segunda-feira (30), em consequência das chuvas que caem desde sexta-feira (27).
A captação de água está inundada e a produção está paralisada. Ainda não há previsão de normalização da produção e da distribuição de água na cidade. As creches, o asilo e o hospital estão sendo atendidos com caminhões-pipa.

Desde o início do temporal, ainda na madrugada, as várias Secretarias da Prefeitura estão mobilizadas, para atender a população.
São muitos relatos de perdas e destruição.
Além das Secretarias, a Defesa Civil, a Guarda Municipal, o Comércio da cidade, entidades sociais como Rotary Clube, Maçonarias, Igrejas e voluntários estão unidos no amparo aos desabrigados.
As famílias que não aceitaram sair de suas casas, estão recebendo alimentação nos próprios locais, entregues pela equipe da Secretaria da Assistência Social e pela Defesa Civil.
No Espaço Cultural Nilza Furlan estão sendo recebidos doações de roupas, cobertores, colchões e móveis. Pede-se também, a doação de garrafas de água, já que a Estação de Água da SANEPAR, também foi atingida pela enchente, e a cidade permanecerá sem água da distribuidora por alguns dias.

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