Jacarezinho vacina contra poliomielite entre cinco e 30 de outubro

Doença é a causadora da paralisia infantil e por isso é importante a prevenção 

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) realizará no período de cinco a 30 de outubro de 2020 a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e a Campanha Nacional de Multi-vacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação das crianças e adolescentes até 15 anos de idade.
Dezessete de outubro será o dia “D” de divulgação e mobilização nacional. Porém, o Estado do Paraná antecipará essa ação.
A campanha será promovida no período de 28 de setembro (segunda-feira) a 30 de outubro.
“Solicitamos aos pais e/ou responsáveis que levem seus filhos (as) até uma Unidade Básica de Saúde para regularizar sua situação vacinal a partir de 5 de outubro”,  informa Suelene Manfre Francisco de Oliveira, chefe da Vigilância Epidemilógica e Atenção Básica de Saúde de Jacarezinho.

Mesmo considerada erradicada do Brasil há quase 30 anos, a Poliomielite ainda é uma doença que gera muita preocupação para saúde pública do país. Uma das principais causas dessa preocupação é o fato da doença ser a causadora da paralisia infantil.Por isso, anualmente, é importante ressaltar a importância da vacina contra Poliomielite e os meios de prevenção contra o Poliovírus.

Sendo assim, neste artigo, você descobrirá tudo sobre Poliomielite e os tipos de tratamento usados na prevenção do vírus.

O que é Poliomielite?

A Poliomielite é uma doença infectocontagiosa aguda, causada por um vírus de gravidade extremamente variável: o Poliovírus.Essa doença pode afetar tanto adultos quanto crianças, mas por ser mais contraída na infância, ficou conhecida como “paralisia infantil”.Esse é o principal motivo do Ministério da Saúde reforçar o apelo para a vacina contra Poliomielite nos primeiros anos de vida.

Não há registro de casos de Poliomielite no país desde 1989 e isso fez com que, em 1994, o Brasil obtivesse o certificado de erradicação do poliovírus selvagem autóctone pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

Embora o poliovírus seja considerado erradicado, certamente ele ainda é uma ameaça devido ao risco de ser importado de países onde ainda há assolação constante.

Por exemplo, em países como Afeganistão, Paquistão e na Nigéria o vírus ainda é ativo.

Como acontece transmissão da Poliomielite?

O contágio do Poliovírus acontece via oral, por meio de água ou alimentos contaminados. O contato com fezes ou secreções expelidas pela boca de pessoas infectadas também transmite o vírus.

Logo, a multiplicação do vírus e seu desenvolvimento ocorrem na garganta e no intestino, locais que permitem acesso ao organismo.Após entrar em contato com o organismo, o vírus ataca o sistema nervoso, onde faz a degradação dos neurônios motores.

Assim, o poliovírus causa paralisia flácida de algum membro do corpo e, em casos mais raros, levando a óbito o indivíduo contaminado. O período de incubação pode variar entre o 5º ao 35º dia, com mais frequência a partir do 7º e 14º dia.

Quais são os principais sintomas ?

Em alguns casos, a Poliomielite se apresenta de forma assintomática, ou seja, não demonstra nenhum sintoma.

Entretanto, mesmo assintomático, o Poliovírus pode ser transmitido, o que reforça a importância da vacina contra Poliomielite, pois, a prevenção é essencial. A poliomielite pode se apresentar em dois tipos, a não-paralítica e a paralítica, sendo que seus sintomas podem variar, por isso é importante identificá-las com precisão.

Não-paralítica

Essa é a forma mais comum da Poliomielite. Quando infecta o indivíduo, muitas das vezes os sintomas demoram para surgir e quando surgem são similares ao de outras doenças, como a gripe.Os sintomas da poliomielite não-paralítica podem ser por exemplo:

  • dor de cabeça;
  • febre;
  • fadiga;
  • fraqueza muscular ou sensibilidade;
  • dor nas costas ou rigidez muscular;
  • garganta inflamada;
  • meningite;
  • dor ou rigidez nos braços e nas pernas.

Poliomielite paralítica

Em alguns casos a infecção pelo Poliovírus pode ocasionar a Poliomielite paralítica ou abortiva, como também é conhecida. Essa forma da doença pode receber outros nomes, dependendo do “local” afetado, como a Poliomielite espinhal (quando afeta a espinha) e a bulbar (quando afeta o cérebro).

Os sintomas da Poliomielite paralítica podem ser similares à da não-paralítica, como dores de cabeça frequentes. Em casos específicos, há novos sintomas, como:

  • dores musculares graves ou fraqueza;
  • perda dos reflexos;
  • membros soltos e flácidos, muitas vezes pior em um lado do corpo.

Como é feito o diagnóstico da Poliomielite?

diagnóstico da Poliomielite pode ser feito por meio de exames laboratoriais de fezes para a identificação do vírus. É importante que o paciente também realize o exame de líquor (que analisa o líquido cefalorraquidiano) ou a eletroneuromiografia (que avalia a existência  de lesões no tecido nervoso). E por fim, o teste dos anticorpos IgM (que identifica infecção no sistema sanguíneo).

Em conclusão, é importante que o diagnóstico da Poliomielite aconteça para que o paciente não a confunda com as demais doenças virais e, assim, faça o tratamento correto.

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