Cambaraense ganha bronze em Jogos Sul-Americanos na Bolívia

Ela tem suporte da prefeitura e em janeiro vai treinar no Rio de Janeiro

A atleta Vanessa Porto da Silva (fotos) –  aluna do 8º ano do Colégio Estadual Angelina Ricci Vezozzo, moradora do Conjunto Habitacional São José 1, depois de conquistar a medalha de Bronze, na categoria Pentatlo, nos Jogos Escolares Sul-Americanos, na cidade de Cochabamba na Bolívia – passará o melhor Natal de sua vida.
A carreira da jovem atleta, que começou ainda neste ano de 2017, passou a se desenhar durante a Fase Regional dos 64º Jogos Estudantis do Paraná, realizado em Cambará no mês de junho.
Descoberta pelo diretor do colégio onde estuda, João Antônio Tinelli, e pelo professor de Educação Física do Colégio, Ben-Hur Lima, passou a integrar um grupo de atletas treinados pelo professor de Educação Física Elias Panichi, “Cafu”, coordenador do Projeto Atletismo do Colégio Estadual Professor Sílvio Tavares, em parceria com a Prefeitura de Cambará.

                                                               
Durante a realização da Fase Regional dos 64º Jogos Escolares, veio o primeiro lugar no Pentatlo. Daí, Vanessa passou a contabilizar pódios. 2º lugar na fase Macrorregional em Arapoti; 1º lugar em Cambé e Maringá; 2º lugar na final do paranaense em Curitiba; 3º lugar na final do brasileiro em Fortaleza, e agora, 3º lugar nos Jogos Escolares Sul-Americanos.
Com muita naturalidade, Vanessa contou que participou de cinco competições na Bolívia, concorrendo com 13 atletas de 13 países, em 03 dias de competições. No primeiro dia a competição foi em arremesso de peso e salto em distância. No segundo dia, salto em altura e salto com barreira. No terceiro dia, participou da corrida de 800 metros rasos, baixado para 600 metros rasos, devido a altitude, que trouxe desconforto a alguns atletas.
A próxima viagem de Vanessa, será no dia 21 de janeiro de 2018, quando com um grupo de atletas paranaenses, entre os quais o também cambaraense, Nicholas Marques de Oliveira, campeão brasileiro na corrida de 100 metros rasos, ficará durante duas semanas treinando no Centro de Capacitação Física do Exército – CCFEX, no Rio de Janeiro, uma referência hoje para o treinamento dos principais atletas do país. A jovem atleta de apenas 14 anos, já sonha em participar das Olimpíadas de 2020.

                    BRASIL TERMINOU EM 1º LUGAR NA COMPETIÇÃO SUL AMERICANA
De acordo com a CBDE – Confederação Brasileira do Desporto Escolar, a delegação brasileira encerrou a sua participação nos 23º Jogos Sul-Americanos Escolares, em Cochabamba, na Bolívia, com chave de ouro. O país ficou em primeiro lugar geral, com 60 medalhas, sendo 26 de ouro, 19 de prata e 15 de bronze, divididas entre modalidades individuais e
coletivas.
Pelas individuais, os grandes destaques foram a natação e o atletismo, que conquistaram 21 e 23 medalhas, respectivamente. O xadrez e o tênis de mesa também fizeram bonito e trouxeram ouros na bagagem. Nas coletivas, o Brasil foi campeão no handebol masculino e no feminino, no vôlei feminino, além de vice-campeão no futebol de campo e no futsal feminino.
Os nadadores brasileiros mantiveram a tradição do país em sul-americanos e ficaram em primeiro lugar geral no masculino e no feminino. Somente o atleta Gustavo Saldo, da escola Santa Teresinha do Menino Jesus (PR), ganhou cinco ouros, além do troféu de atleta destaque. Na equipe feminina, a nadadora Nichelly Lysi, do Objetivo Albert Eistein (SP), foi quem levou o troféu. Quem também subiu ao primeiro lugar do pódio mais de uma vez foi Diogo Pereira, do Colégio Alfa Beta (SP), que levou três medalhas de ouro no atletismo. A modalidade foi campeã geral pela equipe masculina e vice-campeã no feminino.
O presidente da CBDE, Robson Aguiar, ressaltou o trabalho da Confederação, responsável por levar e dar todo o suporte à delegação brasileira nos Jogos. “Mais uma vez a CBDE mostrou a sua capacidade de organização, levando e trazendo uma grande delegação brasileira, composta por mais de 200 integrantes. E, mais uma vez, o Brasil mostra a potência que o esporte escolar tem a nível sul-americano e mundial. Parabenizo a todos os componentes da delegação, que não mediram esforços para representar o Brasil. Lembro ainda, que além da medalha, o mais importante é a experiência de vida que os atletas tiveram em outro país”, salientou Aguiar.

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