Desembargador recusa agravo de ex-prefeito de Siqueira Campos

Fabiano Bueno continua afastado do cargo

O desembargador Carlos Mansur Arida (foto) , da quarta Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Paraná (foto), entendeu que o prefeito Fabiano Lopes Bueno, não sofrerá prejuízo com a demora da decisão da Justiça em reconduzi-lo à chefia do executivo. Por isso, sem entrar no mérito da questão, não atendeu o pedido dos advogados do prefeito no despacho.

De acordo com ele, o agravo impetrado pela defesa, pedindo o retorno do prefeito, será analisado pela quarta Câmara Civil do Tribunal. A informação é do advogado Guilherme Sales Gonçalves, que defende o Prefeito Fabiano Lopes Bueno, afastado desde dezembro pela justiça, a pedido do Ministério Público. Dr. Sales Gonçalves, questiona a demora em a justiça autorizar o retorno de Bi.

Ele argumenta que, conforme entendimento em diversos tribunais, o prazo máximo da medida é de 180 dias. O advogado também afirma, na defesa, que Fabiano Lopes responde na Comissão Processante na Câmara de Vereadores um outro processo, e que lá a tramitação tem sido ágil, e, “caso não seja determinado seu retorno ao cargo, corre o risco de ser cassado sem conseguir exercer em plenitude sua defesa”. O advogado, também argumenta que não há qualquer prova de que o prefeito, possa dificultar a apuração dos fatos.

               

ENTENDA O CASO – Este processo que está em Curitiba se refere a uma suposta tentativa do prefeito em atrapalhar investigação do Ministério Público sobre possível abastecimento de veiculo de transporte Escolar. Este caso, embora o cidadão Geovani dos Santos tenha feito a denúncia à Câmara, os vereadores não acataram porque, segundo eles, o fato já estava sendo investigado pela Promotoria Pública.

O caso que a câmara analisa, envolve outro suposto abastecimento irregular de uma Máquina Pá Carregadeira que havia sido vendida em leilão. Essa denúncia foi apresentada por Alessandro Silva, o Tampinha. O vereador Mauro Leite está montando o relatório sobre o que ouviu, os documentos que recebeu e apresentará nos próximos dias à Comissão e ao Presidente da Câmara para que o caso vá à julgamento em Plenário. Nos dois casos o prefeito Fabiano Lopes diz ser inocente e pois “não mandou e nem autorizou” qualquer tipo de abastecimento irregular.

Você terminou a leitura
Compartilhar essa notícia
Escrever um comentário

Últimas notícias

Pesquisar

Digite abaixo o que deseja encontrar e clique em pesquisar.