Polícia Civil conclui investigação de assassinatos em Ribeirão do Pinhal

Agora casos serão julgados pelo Tribunal do Júri

A Polícia Civil de Ribeirão do Pinhal enviou para a Justiça da comarca, na tarde desta quinta-feira, dia nove, a conclusão dos dois inquéritos policiais instaurados para apurar homicídios ocorridos em sequência no município.
Na madrugada de 29 de dezembro de 2019, Lucas Vieira Duenhas, 21 anos, foi morto, com um golpe de faca, na região do abdômen. O evento ocorreu na Rua Francisco Cezar Nogari, centro da cidade.
Um morador vizinho viu um veículo da marca Fiat Pálio deixando o local e anotou as placas. Com essa pista, a polícia chegou ao nome do autor.
De acordo com o órgão,uma vez identificado o condutor do veículo, foi revelado que, na cena do crime, uma jovem, aflita, pediu carona. Intimada, em depoimento prestado à polícia, a jovem disse que houve uma briga generalizada na avenida próxima por grupos rivais.
A polícia chegou ao nome dos envolvidos e oito pessoas prestaram depoimentos. A.G.F.L. 26 anos, servente de pedreiro, morador na Vila Hermínia confessou autoria do crime, mas alegou legítima defesa. O homicida revelou que seu irmão estava sendo espancado por um grupo e, ao intervir, passou também a ser agredido. Lucas, integrante do grupo rival, teria se aproximado e esboçado se apoderar de algo na cintura. O servente, como reação, o golpeou usando uma faca encontrada em via pública de acordo com sua versão. A arma branca (faca) usada para cometimento do crime teria sido jogada em um rio entre os municípios de Ribeirão do Pinhal e Santo Antônio da Platina. Uma testemunha ouvida confirma a versão do autor.
Ainda de acordo com a polícia, com o encaminhamento das investigação, compete à Justiça decidir se o acusado irá responder o processo preso ou em liberdade.

Dias depois, na noite de réveillon, o pedreiro desempregado Luciano Henrique Adriano (foto) foi atingido por disparos de arma de fogo na Avenida Silveira Pinto. Logo após, testemunhas reconheceram T.S.R, 21, morador no bairro Totó Carvalho, que foi conduzido pela Polícia Militar e autuado em flagrante delito.

Além de Luciano, seu irmão Bruno Rodrigo, de 21 anos, foi também atingido com tiros na cabeça, mas foi medicado e liberado. Seu estado de saúde é bom. O preso, na ocasião, permaneceu calado e não quis prestar depoimento na Delegacia. As causas do homicídio, portanto, ainda são obscuras.

Os casos serão julgados pelo Tribunal do Júri.

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