Repercute prisão de advogado platinense

Corrupção de menores e tráfico de drogas

O Tribunal de Justiça do Paraná condenou o advogado Luiz Fernando Bianchini Carvalho (fotos) a seis anos, seis meses e 28 dias de reclusão. A ordem de prisão foi cumprida pela Polícia Militar (soldados Santos e Paulo César) na tarde desta quarta-feira, dia primeiro, na Vila São José, onde mora o profissional, em Santo Antônio da Platina.
A decisão foi em segunda instância.
Está isolado numa cela na cadeia platinense.
Deve cumprir em regime fechado,a despeito do montante da pena não superar os oito anos, o que daria ensejo ao semi-aberto.Verifica-se, porém, a existência de uma circunstância judicial desfavorável (maus antecedentes por condenação em crime similar), o que justificou o regime mais severo.

A notícia, dada em primeira mão e de forma completa na manhã de hoje, repercutiu intensamente em todo o Paraná.

Na tarde do dia dez de agosto de 2015, um policial civil e um vigia viram o acusado entregando duas carteiras de cigarros, uma delas com 11 baseados (porções de maconha enroladas prontas para fumar) para uma criança de 13 anos, “namorada” de um elemento que teria um audiência na sequência. Isso ocorreu no fórum Desembargador Octávio Ferreira do Amaral, no centro de Santo Antônio da Platina.
O “namorado” era acusado à época de ter roubado um posto de combustíveis na cidade e esperava para participar da audiência.

Ailson Jesus Levatti, presidente da Subseção de Santo Antônio da Platina da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) disse ao npdiario na manhã desta quinta-feira, dia dois, ter visitado Carvalho. Lamentou o ocorrido.
Nos dois primeiros julgamentos, o advogado condenado fez a defesa em causa própria, inclusive com sustentação oral.
A OAB ofereceu ontem assistência jurídica, mas o rapaz – de 31 anos e formado pela Universidade Estadual do Norte do Paraná, de Jacarezinho – prefere agora contratar um advogado particular.

Sentenciado, agora resta impetrar habeas corpus ao STJ(Supremo Tribunal de Justiça). Também deve ser transferido para uma carceragem com melhor acomodação, possivelmente numa penitenciária.
Levati confirmou que Carvalho pode ser suspenso ou até mesmo  excluído da OAB, sendo essa última definição por conta do Conselho Seccional.

O ex-presidente da subseção e atual conselheiro da OAB do Paraná, Pedro Pavoni, também foi procurado pela reportagem e detalhou que a categoria “não cuida de abafar eventuais crimes de colegas”, mas, “exige que sejam respeitadas as  prerrogativas profissionais”.

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