João Arruda recusa ministério de Temer

“De jeito nenhum” disse parlamentar

O Palácio do Planalto poderia nomear um deputado federal do PMDB do Paraná para o ministério da Transparência para que Rocha Loures, ex-assessor especial do presidente Michel Temer e suplente do ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio tivesse foro privilegiado.Só que Rocha Loures foi preso no sábado,dia três.O deputado federal João Arruda(foto) disse para o npdiario que “jamais aceitaria” o cargo nessas condições.“Não é o momento e,principalmente, não nessas circunstâncias, para proteger alguém acusado de corrupção”.

A hipótese de que o presidente Michel Temer poderia nomear como ministro outro deputado do Paraná passou a ser comentada quando Serraglio, demitido do ministério da Justiça, afirmou não aceitar ser transferido para a pasta da Transparência.

Quando assumiu a Justiça, Serraglio deu lugar – e foro privilegiado – ao suplente Rodrigo Rocha Loures, um dos principais auxiliares de Temer. Ao retornar para a Câmara, Serraglio assumiu a quarta vaga que o PMDB-PR possuía na Casa e, como consequência, Rocha Loures voltou a ser suplente e perdeu o foro privilegiado.

Filmado pela polícia federal saindo de um pizzaria com uma mala que, conforme os invetigadores, conteria R$ 500 mil frutos de propinas pagas pela JBS, Rocha Loures foi afastado do cargo de deputado no último dia 18 e preso no final de semana.

O governo tinha três opções além de João: os deputados Hermes Parcianello(Frangão) e Sérgio Souza.

João Arruda mantém uma posição de independência na Câmara.Apoia ou não conforme o assunto e declarou para a reportagem que não aceitaria ” de jeito nenhum” o ministério.
Souza e Parcianello também recusaram.

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