Quase 20% não votaram em SAP

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou oficialmente às 19 horas de domingo, dia 2 de outubro, que o Professor Zezão (PHS) na Coligação “Justiça e Dedicação”, e o vice, Chico da Aramon, obtiveram 10.086 votos e foram eleitos com 48,41% dos votos válidos, de um eleitorado apto a votar em Santo Antônio da Platina que é de 32.391 eleitores.

A curiosidade é que a soma dos votos em branco, de 760 (2,90%) e nulos, 4.586 (17,52%) somam-se 5.346 votos, quer dizer, 1.151 votos a mais do que obteve o segundo colocado a prefeito, que foi o candidato Cação (PMDB), que conseguiu 4.195 votos (20,14%).

A abstenção em Santo Antônio da Platina, segundo o TSE, foi de 6.212 (19,18%) e, compareceram às urnas, 26.179 eleitores, quer dizer, 80,82% do eleitorado apto a votar.

Exatos 11.558 votos não tiveram destino concreto para nenhum dos seis candidatos a prefeito: Professor Zezão, Cação, Celso Schmidt, Fábio Galdino, Policial Miguel e Ritti, algo muito preocupante, o que demonstra o desgaste da imagem do político não somente em Santo Antônio da Platina, mas em termos nacionais, motivado pelo  desvio de dinheiro público que poderia ser destinado para setores que atendem às necessidades da população. O professor Zezão teve 1.472 votos a menos da soma dos votos nulos e brancos somados àqueles que abstiveram-se de votar. Leva-se em conta também com relação à abstenção, as pessoas que estavam em dia com a Justiça Eleitoral e poderiam votar, mas que faleceram recentemente, outros que transferiram residência devido a trabalho, estudos, enfim, há outros fatores que merecem serem analisados, mas, mesmo assim, são números que relatam que o povo não está satisfeito com o sistema político atual.

O terceiro colocado em Santo Antônio foi Celso Schmidt (PSD) com 3.584 (17,20%); em quarto ficou Ritti (PDT) com 3.414 votos (16,34%); em 5º lugar, Fábio Galdino (PSB) com 2.811 votos (13,49%), e, em sexto, Policial Miguel (PSL) com 157 (0,75%) votos. Só que na página do TSE, o candidato Ritti não apresenta os votos registrados por estar com problemas no registro de sua candidatura por não ter desvinculado seu nome do cartório de sua propriedade tendo assinado documentos oficiais num prazo onde já teria que estar desvinculado do trabalho(Texto: Jornalista Fábio Galhardi/Especial para o npdiario).

 

 

 

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