Quem deve julgar Moro são os tribunais, diz presidente do TJ (vídeos)

Esteve em Santo Antônio da Platina nesta sexta-feira e visitou o npdiario

 

O presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira e a Coordenadora do Gepatria (Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa), promotora Kele Cristiane Bahena, fizeram visita de cortesia ao npdiario nesta sexta-feira, dia cinco, em Santo Antônio da Platina.

Na ocasião, o presidente disse que a Operação Lava Jato deve continuar, mesmo com a polêmica envolvendo o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, “um dos pressupostos processuais é a imparcialidade do juiz”, afirmou, porém, ao comentar as possibilidades e possíveis consequências dos vazamentos das conversas de Whatsapp entre o então magistrado e o Ministério Público.

Lembrou da imagem “social” de Moro, de “muita credibilidade para a população” e essa situação “mais estreita com um procurador”.

A avaliação e o julgamento do futuro da operação e do ex-juiz são prerrogativas dos Tribunais como o STJ e o STF, segundo declarou.

Já doutora Kele, ícone da Promotoria estadual, comentou sobre o Operação Cheque em Branco desencadeada em 2015 e que descobriu  desvios de recursos financeiros em prefeituras do Norte Pioneiro até mesmo em despesas como fraldas e viagens turísticas internacionais.

Acompanharam a visita o prefeito Zezão Coelho(PHS), o juiz Pedro Chemin, Nelson Camargo (presidente da Associação Comercial e Empresarial local), os advogados Américo Ricardo de Godoy Costa, Aílson Levatti(atual presidente da subseção da OAB), Garcia Neto(ex-presidente da subseção), Celso Cardoso (ex-conselheiro da OAB), Pedro Pavoni (ex-presidente da Subseção), Alex Figueira (advogado e presidente do Sindicato do Comércio Varejista local),Rodrigo Amaral (assessor do TJ/PR), o empresário e ex-presidente da câmara de vereadores, Valdir Domingos de Souza e Net Lima.

 

 

Natural de Curitiba,e torcedor do Atlético Paranaense, dr. Xisto foi Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, turma 1988. Iniciou sua carreira em 1989, após aprovação em concurso público, como promotor de Justiça. Ingressou na magistratura em 15 de junho de 1990, após nova aprovação em concurso público, sendo nomeado juiz substituto da Seção Judiciária de União da Vitória.

Em 12 de abril de 1991, nomeado para o cargo de juiz de direito da comarca de Realeza, judicando, a seguir, nas comarcas de Siqueira Campos, Toledo, Ponta Grossa e Curitiba. Além de professor de Direito Processual Civil, foi diretor da Escola da Magistratura, Núcleo de Curitiba (gestão 2002/2003). Lecionou, também, a mesma disciplina nas Faculdades de Direito da UNIPAR (campus Toledo) e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (campus Curitiba).

 

Exerceu o cargo de Conselheiro da Escola de Servidores da Justiça Estadual (2007/2009). Foi juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça (gestões 1997/1998 e 1999/2000) e da Presidência do TJPR (gestão 2003/2004). Foi promovido ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná em 22 de setembro de 2008, pelo critério de merecimento.

Membro da Comissão de Regimento Interno do TJPR (gestões 2009/2010 e 2011/2012) e membro eleito do Conselho da Magistratura (gestão 2011/2012). No Tribunal Regional Eleitoral do Paraná exerceu no ano de 2016, por eleição do pleno do Tribunal de Justiça, os cargos de Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral, e no ano de 2017, o de Presidente.Eleito, assumiu a Presidência do Tribunal de Justiça no dia 01 de fevereiro de 2019 para o biênio 2019/2020.

VÍDEO: Daniel Laiter/Especial para o npdiario

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