Dia D da campanha contra pólio e sarampo

Crianças com idade entre 12 meses e quatro anos completos devem ser vacinadas

Neste sábado (18) aconteceu o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e sarampo em todo o Paraná. A mobilização teve o objetivo de incentivar os pais e responsáveis a levar as crianças com idade entre 12 meses e quatro anos completos para serem vacinadas. Todas as crianças desta faixa etária deveriam receber as doses.
Desde o início da campanha, em 6 de agosto, já foram aplicadas no Paraná 156.416 doses de vacina contra a pólio, o que corresponde a 27% do total previsto, e 151.398 doses da vacina contra sarampo (tríplice viral), 26% da meta. Em todo o Estado, estima-se que 581.309 crianças precisem ser vacinadas até o 31 de agosto.

Vacinar é um ato de cidadania, respeito e amor. Com o Dia D, não há desculpa de falta de tempo, de local ou horário. Só com a vacina manteremos nossos filhos protegidos contra o sarampo e a poliomielite”

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Nardi, todas as crianças dentro da faixa etária da campanha devem se vacinar, mesmo as que estejam com o esquema vacinal completo. “Vacinar é um ato de cidadania, respeito e amor. Com o Dia D, não há desculpa de falta de tempo, de local ou horário. Só com a vacina manteremos nossos filhos protegidos contra o sarampo e a poliomielite”.
Tanto o sarampo quanto a poliomielite (paralisia infantil) são doenças graves e que podem matar. No caso do sarampo, atualmente o Brasil enfrenta dois surtos da doença, em Roraima e no Amazonas. Até 14 de agosto foram confirmados 910 casos de sarampo no Amazonas e 5.630 permanecem em investigação. Roraima confirmou 296 casos da doença e 101 continuam em investigação.
Também foram registrados casos em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Pará. A doença já causou seis óbitos no país neste ano.
Não há registro da poliomielite no Brasil desde 1990, mas como o vírus causador da doença ainda está em circulação no mundo, a doença pode voltar a fazer vítimas no Brasil, caso as pessoas deixem de se vacinar. Por isso, a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é manter a taxa de cobertura vacinal da população sempre alta. Quanto menor a taxa de cobertura, maior a vulnerabilidade da população.

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