Médica platinense lança livro sobre erotização precoce

Doutora Angela é sexóloga e especialista em terapia de casal

A ginecologista e sexóloga Angela Villwock Bachtold (fotos), de Santo Antônio da Platina, é uma das autoras da coletânea “Combate à Erotização e ao Abuso Sexual Infantil”, que acaba de ser lançado pela Editora CRV, de Curitiba.

Ela é médica formada pela Universidade Federal do Rio Grande, cidade do Rio Grande do Sul,e casada com o também médico(ortopedista) Sérgio Bactold.
Especialista em terapia de casal, defende, como afirma “que as crianças têm que cumprir etapas, inclusive a de só brincar” e também acredita que “a família é a principal estrutura para evitar que meninos e meninas se vejam ou se sintam como adultos”, sublinha.

O livro de 162 páginas tem textos de outros 11 autores.

                              
É um livro com propostas inovadoras e eficazes para o combate à erotização e ao abuso sexual de crianças e adolescentes. Ele problematiza essas práticas com a urgência e a gravidade que lhe são pertinentes.

Os autores, pesquisadores de diferentes áreas ligadas à educação, defendem que não há um limite seguro, aceitável ou saudável para experiências sexuais com ou entre crianças e adolescentes. Esses profissionais mostram que conteúdos da sexualidade adulta não deveriam fazer parte do universo infanto-juvenil, ainda que apresentados como “brincadeiras”, inclusive por não existir pesquisa longitudinal e conclusiva que referende essas práticas ou identifique o citado limite.

Nesse contexto, a erotização precoce é aqui combatida por ser uma espécie de porta de entrada para os outros abusos sexuais, ou seja, essa erotização também é abuso sexual, uma verdade que a grande mídia consegue esconder ou confundir. As ideias e propostas dos autores se originam de vivências acadêmicas e políticas bem distintas, mas todas alinhadas contra qualquer tipo de erotização ou abuso sexual promovidos direta ou indiretamente para crianças e adolescentes.
Isso significa, entre outras coisas, que não importa ser “conservador” ou “revolucionário” se essas convicções ou práticas não são eficazes para proteger menores de idade de conteúdos e contextos potencialmente nocivos e próprios da sexualidade adulta.

PARA ADQUIRIR A VERSÃO DIGITAL ACESSE O SITE DA EDITORAhttps://editoracrv.com.br/

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