“A vacina é a melhor forma de prevenção da pólio”, afirma o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto (foto). “Estamos em plena Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite; no Paraná a vacinação começou uma semana antes da ação nacional ampliando o prazo de oferta da dose, iniciamos a campanha de imunização no dia 28 de setembro e seguiremos até 30 de outubro”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto (foto).

Pólio – O Brasil recebeu a certificação da erradicação da pólio em 1994, o último caso da doença foi em 1989. O Paraná não registra casos de poliomielite desde 1.986.

“Porém, ainda existe a presença do vírus (poliovírus selvagem) que transmite a doença em países como Paquistão e Afeganistão; por isso a vigilância constante da comunidade da saúde. Recentemente tivemos o exemplo do sarampo, que estava erradicado e que voltou a registrar casos e surtos”, informou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

“A nossa recomendação é para que os pais levem as crianças aos postos mais próximos; a vacina é segura e está disponível na rede pública, com a utilização de todas as medidas preventivas contra a Covid-19 ”, orienta a diretora. “Além do período da campanha, a vacina contra a poliomielite faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e está na rotina dos postos e unidades de saúde”,afirmou.

De acordo com o calendário, a vacina contra a poliomielite é indicada para crianças de 2 meses (1ª dose), 4 meses (2ª dose) e 6 meses (3ª dose). Estão previstas ainda doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

Notificação – Outra medida importante de controle da pólio realizada pela Vigilância Epidemiológica é a notificação de casos de crianças que chegam aos serviços de saúde com sinais de paralisia.

Os primeiros sinais podem ser febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, rigidez na nuca e sinais de meningite. Sintomas mais agudas podem apresentar instalação súbita de deficiência motora, assimetria da musculatura de membros e flacidez muscular, entre outros.

“É através da investigação e coleta de amostra oportuna destes casos notificados que acontece a detecção precoce do Poliovírus, desencadeando assim todas as ações de forma rápida e efetiva para a não reintrodução da poliomielite”, explica a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesa, Acácia Nasr.

O Estado do Paraná tem como meta anual a notificação de no mínimo 23 casos de Paralisia Flácida Aguda em menores de 15 anos.