Peça Teatral aborda solidão e refugiados no Teatro Sesi

Trata da incomunicabilidade também

O espetáculo teatral “Kaza” será apresentado às 20 horas do próximo dia 26 (duração de 40 minutos e classificação de 14 anos) no Teatro Sesi Santo Antônio da Platina (Rua José Vieira de Gusmão, nº 850 ,próximo a BR 153 no km 40, ao lado da rodoviária).

A entrada é gratuita e o  solo interpretado pela atriz Fabiana Ferreira (fotos).

A peça aborda o drama dos refugiados que querem, acima de tudo, um lugar para viver. É sobre perdas, família, terra e cultura.  Também passa por temas como a incomunicabilidade, sobre como expressar a dor e como tudo isso transforma seres humanos invisíveis, marginais e estrangeiros.

Pessoas com suas vidas ditas normais subitamente podem perder tudo o que têm, tudo o que construíram, o texto retrata o drama dos refugiados que querem, acima de tudo, um lugar para viver. É sobre ter que partir, sobre perda e em como sobreviver a isso. Perder a família, um filho, a terra, a cultura. Ser obrigado a deixar seu país, sua cidade, a língua natal, o emprego, a casa. Sua história, seu passado e tudo o que nos representa. Os planos para o futuro, o sonho e a esperança.

Também sobre incomunicabilidade, sobre como expressar essa dor. E finalmente, como tudo isso transforma seres humanos em invisíveis, marginais, estrangeiros. Esse pequeno conjunto de fatores incontroláveis que torna o humano não humano.

O espetáculo teatral Kaza, trata de pessoas em situações extremas. E o que sobra, quando perdemos tudo que amamos? Quem somos, sem aquilo que amamos? Isso é uma questão. Pode-se falar em superação, em reconstrução, transformação ou em transcendência. Em perspectiva. Ou em um nada perene. Não há resposta.

Quem nunca teve uma experiência de solidão, de dor ou violência? Ser parte de alguma coisa e ser excluído, ser ouvido, ou não, perder o que se ama, lutar pelo que se quer, viver e morrer. Como dizer o que sentimos? Como ser o que somos? Onde estão as diferenças? Somos semelhantes? Onde começa ou termina a fronteira, o território? São as reflexões de hoje e de sempre.

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